segunda-feira, 19 de março de 2012

O meu lugar no pódio.

TCC - Há dois meses, essas letras me lembravam uma pessoa: o Thiago Camilo. O outro "C" seria uma espécie de brinde. Poderia significar carro, corrida, carona, ou Céci mesmo! Hoje estas iniciais já me ligam em outras coisas. Além de frequentar a faculdade, trabalhar a tarde e cuidar da minha filha, eu dedicava boa parte do meu tempo livre aos acontecimentos das principais categorias do automobilismo. Eu sabia "quase tudo".. mas isso mudou para "quase nada".

Sei que as regras da Stock Car mudaram, que os gêmeos voltaram, que o Massa e o Senna, no domingo, não terminaram e que o Rubinho foi pra Indy. Sei que a Débora Rodrigues não nasceu pra ser "ricona", que o Kimi continua antipático e que a largada dos Sertões será em São Luís e claro, que o Camilo sonha em ser campeão! E SÓ!

O meu ídolo TC ganhou mais uma letrinha e muito mais importância na minha vida! Agora, só falta  subir ao pódio da banca, tirar um 10, acelerar no tempo e me fazer vencer esse campeonato! E dali Trabalho de Conclusão de Curso...o meu TCC, pela escuderia "Comunicação Social/Jornalismo", com a chefe de equipe: Rosira Maciel , liderando a equipe de apoio: Maria Luiza e Rafael Dias e assessoria é do José Mário!!Já a máquina, sou eu quem vou pilotar!!! E a largada já foi dada....

quinta-feira, 1 de março de 2012

Como tratar essa doença?

Enfrentar o dia a dia com um sorriso estampado o tempo todo não é missão fácil. Mas deixar que o mau humor tome conta do seu semblante, personalidade e da sua vida, já é demais! Em Curitiba encontrei o maior número de pessoas mau humoradas por metro quadrado. Aliás não são somente "as pessoas". Os cachorros também não me parecem nenhum pouco dispostos a interagir comigo. Isso é fato.O mau humor predomina sobre esses filhos do Sul.

A situação é preocupante, pois pode ser uma epidemia de distimia. Esta é uma doença caracterizada pelo mau humor crônico. Qualquer um pode fazer o teste, para saber se é somente uma irritabilidade passageira, uma doença ou simplesmente é nascido na capital do Paraná.

O distímico fica enfurecido com o tempo, o tempo todo! A chuva desagrada, o frio inibe, o sol irrita e o calor deixa qualquer um desse irado. Cumprimentá-lo logo pela manhã é uma ousadia:

- Bom dia! - arrisca qualquer pessoa.

- Só se for pra você - rispidamente responde o distímico, quando responde!

Outra característica da doença é o isolamento social. Isso agravou minha preocupação em relação aos curitibanos. Um local fechado, com muitos deles, somente se pode observar um diálogo se eles forem muito, mas muito íntimos. Caso contrário, nem os olhares se cruzam.

Conviver e entender esse povo não é impossível. Exceto em Janeiro, o mês do mau humor. Portanto, se acaso alguém quiser diagnosticar o seu comportamento inadequado para se viver no país da alegria, o início do ano não é um bom momento. Se eu fosse muito mau humorada, mau educada, antipática e etc saberia o nome do meu remédio: "automobilismozol".

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O ESPORTE, A PAIXÃO E O JORNALISMO

O Brasil é o país do futebol. Se isso é mesmo verdade não é difícil entender que estudantes de jornalismo optem por esporte na hora de escolher a editoria para trabalhar. A presença constante do futebol no cotidiano da população deu origem a uma característica diferente para os profissionais dessa área: todos eles são, acima de qualquer coisa, apaixonados.
Ser jornalista esportivo é ser um pouco psicólogo pra tentar explicar ao torcedor do time derrotado onde e o motivo que seu time perdeu. Essa paixão, este prazer, muitas vezes faz com que um adolescente entre na faculdade de jornalismo com um sonho: poder transmitir as notícias do seu time e conhecer os seus bastidores. Essa vontade de estar próximo ao seu ídolo atleta, jogador ou piloto pode mexer com muitos sonhos acadêmicos. A possibilidade de chegar a uma Copa do Mundo, Fórmula 1 ou jogos olímpicos alimenta a ânsia do conhecimento.
Sediando a Copa do Mundo de 2014 há um provável aumento da procura pelas faculdades que oferecem o curso de comunicação social. Resta saber se o futuro profissional será JORNALISTA OU TORCEDOR....Já entrevistei o Thiago Camilo e...TREMI!!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

É isso, pronto e acabou!

Divirto-me quando vejo meu texto "censurado" numa exposição da faculdade. Ficaria triste se soubesse que a qualidade é que estava ruim. Mas não...o texto, publicado neste Blog " O Max e o Galvão", critica justamente um dos meus professores, que ao invés de incentivar as escolhas dos alunos, diz que minha decisão é cretina. Na verdade não foram usadas exatamente essas palavras, mas "debochar" da área que eu escolhi, é praticamente isso.
Eu adoro o esporte. Gosto de assistir a seleção feminina de vôlei faturar um ouro no Pan, choro junto com a Damiris do basquete, quando percebe que só a prata está ao alcance, acredito no Barrichelo e no Massa, boto fé no Bruno Senna e sei que o Renzo arrasa na esgrima. Tenho certeza que Fabiana salta demais e me dá frio na barriga quando os Thiagos entram em cena! O Pereira e os Camilos!!
A canoagem estreou no Pan - no dia em que meu avô faria aniversário – e eu aplaudi em pé!Choro de emoção com as narrações, as reportagens bem feitas e a criatividade desses jornalistas!
CERTAMENTE não são incapazes de fazer outra coisa, são JORNALISTAS ESPORTIVOS por opção! Esta área, nobre professorinha, não é "utilidade pública"!
Fico aqui imaginando uma COPA DO MUNDO sem os jornalistas....será que a imprensa "esportiva"é importante?
- Assim quanto a bola!!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Jornalismo do Futebol

Com o meu modesto conhecimento e alguma experiência em TV e rádio imaginava que o jornalismo esportivo fosse a atuação do profissional de comunicação na cobertura de eventos esportivos. Certamente você deve pensar que eu sou óbvia e até redundante. Mas serei desatualizada se continuar pensando assim. O país do futebol está ditando outra regra para esta categoria. Agora o "jornalista esportivo" é um "jornalista futebolístico" e ponto. Participando de um Fórum de Rádio esta manhã, na faculdade que concluirei o curso de comunicação social, tive a certeza desta mudança. Ao perguntar sobre o tema, um aluno recebeu respostas somente direcionadas ao futebol. SOMENTE AO FUTEBOL. Questionei -me imediatamente aonde estariam as demais modalidades? Quer dizer que, ser um jornalista voltado para o esporte é ser um entendedor de times que participam do brasileirão? É saber qual deles desce ou sobe na "tabela"? Qual dos jogadores estão sendo visados pelos clubes do exterior? É isso? Sim, é mais ou menos por aí.
Frustei-me quando me lembrei que eu quero estudar jornalismo esportivo para cobrir automobilismo, vôlei, atletismo, basquete, natação... e até futebol.
Terminado o Fórum, cheguei a seguinte conclusão: preciso encontrar o Galvão Bueno novamente!
Ah, agora eu entendo o que os repórteres da Record estão fazendo em frente às câmeras na cobertura do Pan.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Max e o Galvão

O domingo não poderia ser mais perfeito!

Durante a manhã, a última etapa da Stock Car foi emocionante!!!!O "toró" deixou a competição mais perigosa, mas eletrizante!!
O Thiago Camilo "conseguiu" levar uma bandeirada preta, por escorregar pra cima do Khodair. Bilhaaaaares de problemas com outros pilotos: Cacá, Popó, Pizzonia, Ricardinho...e enfim, Diego Nunes garantiu o lugar mais alto do pódio e Max Wilson, o pequeno grande piloto, merecidamente foi o vencedor de 2010. A felicidade da equipe de Max foi contagiante, chorei!

E para fechar o dia 05 de dezembro de 2010 com chave de "brilhantes", no jantar de premiação, um diálogo entre mim e o narrador esportivo da Rede Globo Galvão Bueno me valeu " diamantes":

- Galvão o que você falaria para uma professora de comunicação que ensina aos seus alunos que jornalista esportivo é aquele que não tem capacidade para ser de outra área, e que esporte é utilidade pública?

- "Cici" diga a ela : você é uma idiota, idiota, idiota (risos). E digo mais, muitos dos mais bem preparados e mais bem pagos jornalistas do Brasil são do esporte. Esses alunos não devem dar ouvidos a esse tipo de bobagens.

Esta é uma parte da conversa que foi extremamente especial para mim.

Será que eu devo aceitar um conselho de Galvão Bueno? Será que o cara manja dessa especialização? Será que ele é melhor que essa tal professora?

Para todas as perguntas uma só resposta: SIM!

Meu texto de hoje não tem trocadilhos, nem piadinhas, mas é verídico e jamais sairá do meu pensamento!


Valeu Galvão!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Deu a louca na Stock

O que foi a Etapa de Santa Cruz do Sul da Stock Car?

A imagem mostrada pela televisão de tirar o carro, o pódium do Sperafico foi patética!Como "tomar" um brinquedo de uma criança, o diploma de um acadêmico ou a namorada do melhor amigo! Caramba, foi conquista!
Tudo bem que regra é regra, mas a tv anunciou a abertura dos boxes e quem assistia pela tela não entendeu nada a confusão! A CBA não estava errada em punir os pilotos que não cumpriram o drive trough, mas que era difícil responder como estava o campeonato, isso era!

- Mãe, quem venceu a corrida? - Perguntou minha filha assim que percebeu o volume da TV diminuindo.
- Pode ser o Rodrigo, o Allan, vejo também o RicardinhoI Ah, sei lá!

Na verdade imaginei um segundo turno após uma corrida atrapalhada como a etapa do último domingo. Os mais bem comportados teriam uma nova chance e disputariam outra corrida. E não estou falando das últimas quatro já tradicionais. Estou falando de eleição para quem pode subir no pódium.
E se no automobilismo não pode ser assim como eu imaginei, a política poderia seguir as normas de um campeonato automobilístico: se forjar as regras é punido, perde a vitória, é desclassificado, mal falado.......