quinta-feira, 1 de março de 2012

Como tratar essa doença?

Enfrentar o dia a dia com um sorriso estampado o tempo todo não é missão fácil. Mas deixar que o mau humor tome conta do seu semblante, personalidade e da sua vida, já é demais! Em Curitiba encontrei o maior número de pessoas mau humoradas por metro quadrado. Aliás não são somente "as pessoas". Os cachorros também não me parecem nenhum pouco dispostos a interagir comigo. Isso é fato.O mau humor predomina sobre esses filhos do Sul.

A situação é preocupante, pois pode ser uma epidemia de distimia. Esta é uma doença caracterizada pelo mau humor crônico. Qualquer um pode fazer o teste, para saber se é somente uma irritabilidade passageira, uma doença ou simplesmente é nascido na capital do Paraná.

O distímico fica enfurecido com o tempo, o tempo todo! A chuva desagrada, o frio inibe, o sol irrita e o calor deixa qualquer um desse irado. Cumprimentá-lo logo pela manhã é uma ousadia:

- Bom dia! - arrisca qualquer pessoa.

- Só se for pra você - rispidamente responde o distímico, quando responde!

Outra característica da doença é o isolamento social. Isso agravou minha preocupação em relação aos curitibanos. Um local fechado, com muitos deles, somente se pode observar um diálogo se eles forem muito, mas muito íntimos. Caso contrário, nem os olhares se cruzam.

Conviver e entender esse povo não é impossível. Exceto em Janeiro, o mês do mau humor. Portanto, se acaso alguém quiser diagnosticar o seu comportamento inadequado para se viver no país da alegria, o início do ano não é um bom momento. Se eu fosse muito mau humorada, mau educada, antipática e etc saberia o nome do meu remédio: "automobilismozol".

Um comentário:

  1. E pior que não é fome desse povo né? Vai entender. Isso me obrigaria a dizer um "vai tomar no cu" logo após dizer bom dia.
    O meu remédio seria dinheirozol, com algumas doses de Johnny Depzol com Vodca.
    Muito bom!
    Bjuu Ceciii =*

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