Educação é remédio

Uma confusão na minha cabeça se fez quando eu relacionei eleição, educação e violência!
Isolados, os temas parecem não ter mesmo ligação. Mas neste fim de semana tive vontade de ser presidente da República e não repórter. Imagino que não seja nada fácil cuidar de um país tão grande feito o nosso. Que é mais difícil ainda acabar com a violência e quase impossível dar educação de qualidade para todos. Será mesmo?
Eu vi de perto, jovens talentos, meninos que me contaram dos seus sonhos. Eles querem ser pilotos de Fórmula 1!
Não, eu não realizaria o sonho deles sendo presidente do Brasil! Mas tenho certeza que poderia ajudar bastante, investindo naqueles que estão preocupados em dar orgulho a todos.
Através dos olhos de um garoto, enxerguei bilhares de outros meninos correndo atrás de uma bola, sonhando serem o Kaká. E muitos, eu imagino, seriam tão bons e melhores que seus ídolos. Isto poderia acontecer se muito, muito dinheiro fosse destinado à educação, incentivo ao esporte e execução de bandidos.
Acho improvável tanto eu largar minha carreira de jornalista, quanto algum presidente do Brasil dar prioridade para a educação desse povo. Sem dados oficiais, acredito que assassinos, vândalos, estupradores e traficantes de drogas são mais caros para o poder público do que estudantes e atletas cheios de garra.
Sou patriota, mas por vários minutos da minha vida lamento fazer parte dessa nação.
Domingo, lembre-se do garoto que pede à Deus uma chance de levar pra casa muitos troféus e nenhuma pedra de crack. Reflita e vote em alguém que acredite! Não quero daqui 4 anos ter que repetir este texto.